Um país com uma independência forte

A República Democrática Popular da Coreia é globalmente conhecida como sendo um país extremamente independente dada a perseverança dos princípios da independência política, da auto-suficiência económica e da auto-suficiência da sua defesa nacional.

sábado, 14 de maio de 2016

Com ou sem sanções, o desenvolvimento continua


KFA PT* - As autoridades da República Popular Democrática da Coreia aproveitaram o congresso do Partido dos Trabalhadores para propagar os sucessos do seu país perante vários jornalistas internacionais: estiveram presentes 130 jornalistas oriundos de 40 países, entre eles Portugal (Margarida Serra, da TSF).

No Ocidente a RPDC é apresentada como sendo um país que passa a maior parte do tempo a brandir as suas armas, padecendo com desorganização e fome devido à sua natureza fechada. Para mudar essa percepção a RPDC convidou optou por mostrar o país aos jornalistas em vez de os confinar a uma sala de imprensa enquanto decorria o congresso do Partido dos Trabalhadores.

Após visitarem a aldeia natal de Kim Il Sung e uma das usinas norte-coreanas, os jornalistas visitaram o metro de Pyongyang. Embora sendo um local expepcional e de visita obrigatória, por norma só os estudantes estrangeiros que frequentem a Universidade de Pyongyang teriam oportunidade de visitar este meio de transporte público que se assemelha em muito a um palácio subterrâneo, fazendo lembrar as estações do metro de Moscovo.

Puderam também visitar alguns dos edifícios mais modernos de Pyongyang, como os da Rua Mirae (Futuro, em coreano). Os arranha-céus de 40 e 50 andares da Rua Mirae não se encontram todos habitados, infelizmente. Dadas as actuais limitações energéticas causadas em grande parte pelas continuas pressões e maquinações externas contra a construção de centrais nucleares no país, as falhas eléctricas são uma realidade demasiado frequente e têm desmotivado as famílias dos cidadãos norte-coreanos a ocupar os pisos superiores dos edifícios.

Lamentavelmente muitos dos jornalistas não conseguiram avaliar o que viram fora dos preconceitos, limitações e deturpações de décadas de imparcialidade jornalística quanto à RPDC, cingindo-se ao cepticismo e à incredulidade quanto à veracidade da realidade que puderam testemunhar em primeira mão, algo que só o tempo resolverá.

*Com Sputnik.

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