Um país com uma independência forte

A República Democrática Popular da Coreia é globalmente conhecida como sendo um país extremamente independente dada a perseverança dos princípios da independência política, da auto-suficiência económica e da auto-suficiência da sua defesa nacional.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

COMUNICADO DEVIDO À DECISÃO DO GOVERNO ESPANHOL DE EXPULSAR DO PAÍS O EMBAIXADOR DA RPD DA COREIA

Uma vez mais testemunhamos a liberdade e os direitos de um Estado a serem afectadas por uma política internacional determinada a destruir as relações da República Popular Democrática da Coreia com os restantes Estados do mundo. O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação do governo de Espanha comunicou hoje, segunda-feira 18 de Setembro de 2017, ao nosso excelentíssimo embaixador Sr. Kim Hyok Chol que foi declarado “persona non grata”, dando-lhe o prazo de 30 de Setembro de 2017 para abandonar o país.

Este tipo de medidas e acções servem unicamente para satisfazer os interesses dos Estados Unidos da América, só contribuem para gerar um ambiente de tensão totalmente oposto ao que deveriam ser as Relações Internacionais. A actual política dos Estados Unidos em conjunto com o Conselho de Segurança das Nações Unidas debilita os direitos fundamentais de qualquer Estado em possuir um representante político do seu país para trabalhar pela melhoria das relações diplomáticas e políticas. Com acções como estas é difícil acreditar que procuram realmente uma solução pacífica para a Península da Coreia. Manobras deste género só correspondem a uma atitude bélica e a mais uma artimanha da política internacional para atacar o Estado de Direito e a liberdade de um país.

Desde o acordo de armistício assinado entre a RPD da Coreia e os Estados Unidos a 27 de Julho de 1953, que a República não deixou de acreditar e de trabalhar por uma reunificação pacífica com o Estado da Coreia do Sul. Nenhuma destas acções, sanções internacionais ou qualquer tipo de resolução política irão impedir que o grande povo da República Popular Democrática da Coreia, às mãos do nosso marechal Kim Jong Un, continue a trabalhar para cumprir os objectivos de desenvolvimento, progresso e liberdade que o povo coreano merece. Não é compreensível seja de que ponto de vista diplomático for que as medidas adoptadas pelo Estado espanhol sejam uma solução e nem o que o sistema internacional actualmente necessita. 

O Perú, o México, o Kuwait e agora a Espanha, impedem soluções diplomáticas com a expulsão dos nossos embaixadores quando o que realmente se necessita é precisamente o oposto. Nos dias de hoje, em que as notícias correm de um lado ao outro do mundo num espaço de tempo ínfimo e a comunicação é mais directa do que nunca, são necessárias políticas de diálogo, de cooperação, de respeito, de colaboração e de discrição perante a soberania de outro Estado. 

A Associação de Amizade Coreana (Korean Friendship Association) como um todo, a Associação de Amizade Luso-Coreana e o Grupo de Estudo da Ideia Juche expressam a sua mais sincera condenação e repulsa pela medida adoptada pelo governo espanhol. Demonstramos o nosso apoio incondicional à Embaixada da República Popular Democrática da Coreia em Madrid e aos seus representantes em todo o mundo.

Esperamos que os governos que estão a levar a cabo estas medidas e a comunidade internacional, alterem as suas decisões para com as políticas externas de países terceiros, abandonem a política da subserviência e reconheçam o trabalho realizado pelos nossos embaixadores e dignitários internacionais.

18 de Setembro de 2017

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Uma guerra curta e vitoriosa: A varinha mágica do presidente dos EUA – Trump quer resolver seus problemas com uma agressão à Coreia


Andrei Akulov | Resistir.info - Ao juntar bocados de informação vindos de várias fontes chega-se à conclusão de que um ataque antecipativo (pre-emptive) dos EUA contra a Coreia do Norte é uma possibilidade que se pode tornar realidade muito em breve. Toda a gente sabe isso está repleto de implicações e ninguém as quer, mas há uma boa razão para acreditar que está prestes a acontecer. 

O líder norte-coreano Kim Jong Un supervisionou o teste de um novo sistema de armas anti-aéreas e ordenou a sua produção em massa e a respectiva instalação por todo o país. Isto verificou-se depois de Pyongyang ter efectuado um segundo teste de míssil , há cerca de uma semana, enviando dia 21 de Maio um míssil balístico de alcance médio para as águas da costa Leste. Se está planeado um ataque para deitar abaixo o programa nuclear e de mísseis balísticos, seria melhor se fosse efectuado antes de os sistemas de defesa aérea estarem instalados. 

O programa de mísseis da Coreia do Norte está a progredir mais rapidamente do que se esperava, disse em 16 de Maio o ministro da Defesa Coreia do Sul, depois de o Conselho de Segurança da ONU ter condenado o lançamento de um míssil de longo alcance e exigido a Pyongyang a interrupção dos testes de armas. A Coreia do Norte desafiou todos os apelos para deter seus programas nuclear e de mísseis, incluindo os da Rússia e da China. A liderança do país declara abertamente que trabalha para desenvolver um míssil com ogiva nuclear capaz de atingir o território continental dos EUA e os testes recentes são passos rumo a esse objectivo. A Coreia do Norte efectuou cinco testes nucleares até agora, incluindo os dois do ano passado. 

Manifestação anti-Trump em Seul, 12/Abril/2017. Durante a cimeira EUA-China em Mar-a-Lago, na Florida, no princípio de Abril, o presidente chinês Xi Jinping pediu ao presidente Donald Trump um período de graça de 100 dias para tratar das provocações militares da Coreia do Norte. O lançamento de 21 de Maio põe em dúvida a eficácia das medidas tomadas. O período de 100 dias acabaria no momento da cimeira do G20, em 7-8 de Julho na Alemanha, efectuada tendo a Coreia do Norte como ponto alto na agenda. Os líderes dos EUA e da China considerarão esta questão candente à margem do evento. 

Enquanto isso, um terceiro porta-aviões estado-unidense, o USS Nimitz, será deslocado por Washington para lado ocidental do Oceano Pacífico a fim de juntar-se aos dois porta-aviões estacionados próximos das costas da Península Coreana em vista da crise. O USS Nimitz juntar-se-á ao USS Carl Vinson e ao USS Ronald Reagan naquela área. Três dos grupos de porta-aviões, do total de onze, são uma enorme força que só é deslocada para uma operação em grande escala que está próxima. 

Os EUA está a efectuar um outro teste do seu sistema balístico de intercepção de mísseis (Ground-Based Midcourse Defense, GMD) destinado a deitar abaixo um míssil balístico intercontinental (ICBM) simulando um ICBM norte-coreano apontado aos EUA. Os militares têm utilizado o sistema GMD para interceptar outros tipos de mísseis, mas nunca um ICBM. 

A ocupação militar da Coreia do Sul pelo imperialismo. Finalmente, foi revelado recentemente que os militares estado-unidenses moveram dois submarinos nucleares rumo à Coreia do Norte. O presidente Trump estava provavelmente a referir-se a um míssil guiado submarino (guided missile submarine, SSGN) da classe Ohio, o USS Michigan, o qual fez uma visita oficial ao porto de Busan, na Coreia do Sul, em 25 de Abril, e ao submarino de ataque (SSN) da classe Los Angeles USS Cheyenne, o qual em 2 de Maio visitou Sasebo, no Japão, no âmbito do seu posicionamento regional. A US Navy tem em média posicionados no mundo, em qualquer dia do ano, até dez submarinos de ataque das classes Los Angeles, Seawolf ou Virginia. 

Trump tem dito que "um grande, grande conflito" com a Coreia do Norte é possível por causa dos seus programas nuclear e de mísseis e que todas as opções estão em cima da mesa . Em 19 de Maio, o secretário da Defesa dos EUA, Jim Mattis, exprimiu uma posição cautelosa quanto à acção militar imediata contra a Coreia do Norte. 

O presidente dos EUA está sob assalto de todos os lados. A possibilidade do seu impeachment é discutida abertamente nos media e no Congresso. Segundo [a publicação] Politico, conservadores começam a murmurar: presidente Pence. 

Donald Trump sabe que acções militares são uma ferramenta eficaz para aumentar classificações [de popularidade]. O presidente viu uma alta nos números dos inquéritos após o ataque com mísseis de cruzeiro na Síria que ele ordenou em 7 de Abril. Sua taxa de aprovação saltou de 34 para 42 por cento. Ela subiu ainda mais , de 42 para 50 por cento, depois de a "Mãe de todas as bombas" ter sido utilizada em 13 de Abril contra posições do Estado Islâmico no Afeganistão. O apoio público deslizou dramaticamente para baixo , para 38 por cento, desde então. O presidente está num aperto. Algo precisa ser feito de imediato para rectificar a situação. 

A tendência é inquietante e o melhor caminho consagrado para reverter isto é uma guerra curta e vitoriosa. Na verdade, é um grande risco. Mas acontece que bombardear alguém como meio de obter popularidade pode ser uma tentação impossível de resistir. Um sexto teste nuclear norte-coreano ou um disparo de teste de um míssil balístico intercontinental pode estimular a acção mesmo antes de o "período de graça" dos 100 dias ter acabado. As forças estão ali e prontas para a acção. Elas não podem ser mantidas em alta prontidão de alerta por demasiado tempo. Enquanto a atenção do mundo está presa na Síria, um conflito de grande escala com terríveis consequências pode desencadear-se a qualquer momento e a probabilidade é muito alta. 

29/Maio/2017

Andrei Akulov é Coronel, na reforma, perito russo em questões de segurança internacional. 

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

História da guerra da Coreia – Os EUA e a Coreia do Sul executaram massacres de civis


Eric Struch | Resistir.info - Segundo conta grande parte dos manuais de história, a guerra da Coreia teria começado com a invasão do Sul, em 25 de junho de 1950, pelo Norte comunista. Os EUA, amantes da liberdade, teriam então vindo em auxílio da democrática República da Coreia (RK) ameaçada. A realidade foi muito diferente. 

Não só a RK era um regime ditatorial fascista como um fantoche dos EUA, Syngman Rhee, fez o primeiro movimento, preparou-o com mais de um ano de antecedência. Esta preparação incluía usar organizações paramilitares fascistas e o exército regular para ataques transfronteiriços contra povoados do Norte a fim de testar as defesas da República Popular Democrática da Coreia (RPDC). 

Internamente, a preparação significou também levar a cabo execuções em grande escala de supostos comunistas, pessoas de esquerda e qualquer um que se opusesse ao regime neocolonial dos EUA no Sul. A maioria destes massacres ocorreu durante o Verão de 1950, mas milhares de civis foram executados por militares e polícias da RK ao longo da guerra. 

Manifestação popular contra os EUA na Coreia do Sul. Os militares dos EUA – que tinham o comando operacional do exército da RK – não só tinham conhecimento destes massacres, como assistiram e mesmo dirigiram muitas das execuções. Que estes massacres ocorreram era do conhecimento comum entre as pessoas, tanto no Norte como no Sul. Porém, devido à repressão anticomunista e a " ;lei de segurança nacional" ;, que ameaçava com penas de décadas na prisão, até recentemente ninguém no Sul ousava falar. 

Meio século de silêncio oficial começou finalmente a terminar após a árdua luta do movimento pró-democracia na década de 1980 que criou um espaço político. Mesmo aqueles que fugiram para os Estados Unidos a fim de escapar à repressão não podiam falar. Eles dependiam de americanos de origem coreana para postos de trabalho, habitação e empréstimos e estes elementos privilegiados muitas vezes tinham ligações com o partido de direita Grand National Party ou à CIA sul-coreana. 

Ao longo de décadas uma voz disse a verdade ao mundo acerca dos assassinatos em massa. A imprensa da RPDC que constantemente tentou chamar a atenção do mundo para estes crimes. Dado que a propaganda racista de Washington anti-RPDC era onipresente a verdade nunca ganhou qualquer atenção nos meios de comunicação controlados. 

Comissão Verdade e Reconciliação 

Atualmente [1] na RK, a Comissão Verdade e Reconciliação (CVR), fundada pelo governo, liderada por Ahn Byung-ook está a investigar 1 200 incidentes de execuções em massa além de 215 casos em que o exército americano esteve diretamente envolvido em execuções. Das mais de 150 valas desenterradas até agora, a Comissão tem a evidência física, documentação e testemunhas para confirmar oficialmente duas execuções em massa em Ulsan e Cheongwon. 

Massacre de presos políticos na Coreia do Sul. O governo da RK reconhece agora que as suas forças armadas, polícia nacional e paramilitares fascistas mataram mais de 100 mil civis naquela época, quando a população da Coreia era de 20 milhões. Kim Dong-choon da CVR qualificou esta estimativa do governo sobre o custo humano do sangrento paroxismo anticomunista "muito conservadora". 

Os números podem ser tão elevados como 200 mil pessoas, com algumas fontes a colocá-lo tão alto quanto 300 mil. Estes números não incluem as execuções extrajudiciais durante a guerra pelas tropas fantoche da RK. 

Ideólogos da direita, tanto em Seul como em Washington, apontam para supostos massacres realizados pelo Exército Popular da Coreia (EPC), negando que os atualmente comprovados assassinatos perpetrados pelas forças do Sul fantoche tenham ocorrido. Na realidade, de acordo com um estudo da CIA datado de 19 de julho de 1950, citado pelo especialista em assuntos coreanos Bruce Cumings, durante a ocupação do Sul pelo EPC "funcionários norte-coreanos dirigiram uma situação tensa, mas sem muito derramamento de sangue." 

A atrocidade do napalm fez mais de um milhão de vítimas. Noutro relatório da CIA, a partir de 1950, uma "grande percentagem de sindicalistas e dirigentes sindicais juntaram-se ao EPC somente 10 dias durante a guerra. O Presidente da RPDC Kim Il Sung havia enviado uma mensagem pela rádio a exortar o povo da RK a organizar-se por si próprio. Assim, foram formados Comités do Povo que procederam à apreensão de propriedades japonesas e do governo da RK, bem como dos mais ricos. 

As unidades do EPC no sul distribuíram arroz ao povo e esvaziaram as prisões de presos políticos, que então se viraram contra a polícia e os grupos fascistas. Tropas do EPC em aliança com o campesinato pobre, realizaram uma reforma democrática da terra à medida que avançaram para o Sul. Mesmo no caos da guerra, o EPC manteve a sua disciplina. Cumings diz que "documentos norte-coreanos capturados continuaram a mostrar que funcionários de alto nível advertiram contra a execução de pessoas." 

O mesmo não pode ser dito das forças fantoche da RK. Antes mesmo do início da guerra, o governo da RK criou a National Guidance League, um corpo de inspiração fascista para a "reeducação" de pessoas que a ditadura de Rhee afirmava serem comunistas. Em 1950, mais de 300 mil pessoas foram forçadas a participar do naquela organização. 

Kim Dong-choon diz que a polícia ou o exército executaram muitos dos admitidos à força na Liga. A Polícia Nacional, sob a supervisão de um grupo de conselheiros militares dos EUA (Korean Military Advisory Group, KMAG) executou 7.000 pessoas em Yangwol (perto de Taejon) entre 2 a 6 de junho de 1950. 

Os EUA supervisionaram os extermínios 

Soldados etíopes. Alan Winnington do Daily Worker britânico num artigo intitulado "U.S. Belsen in Korea" informou que 20 testemunhas observaram que em 2 de julho (de 1950) camiões da polícia chegaram e fizeram as pessoas cavarem seis poços de 200 jardas [183 m] cada. As execuções duraram três dias, com duas metralhadoras, quando as balas acabaram, procederam à decapitação pela espada. De acordo com testemunhas oculares, oficiais dos EUA supervisionaram tudo sentados nos seus jeep. A embaixada dos EUA em Londres, em seguida, teve o descaramento de chamar às conclusões de Winnington uma "invenção". 

Militares dos EUA, através de seu comando operacional sobre o exército da RK, envolveram-se ao mais alto nível em execuções. Charles Grutzner, correspondente do New York Times falou sobre "a matança de centenas de civis sul-coreanos, mulheres, bem como homens, por algumas tropas dos EUA e polícia da República". 

Keyes Beech, em 23 de julho de 1950, escreveu um artigo no Newark Star-Ledger: "Não é hora de ser coreano, porque os yankees estão atirando em todos." 

Donald Nichols, um antigo oficial da segurança da força aérea, escreveu no seu livro de memórias de 1981 ter testemunhando um massacre "inesquecível" de "aproximadamente 1 800 pessoas" em Suwon durante a guerra. 

Além disso, uma investigação feita em 1960 pelo legislador da RK Park Chan-hyun durante o interlúdio (relativamente) democrático da Segunda República de Chang Myon revelou que cerca de 10 mil pessoas haviam sido executadas em Busan. 

A ditadura na RK era instável 

Soldados americanos que preferiram ficar na Coreia. O que estas atrocidades horríveis e desumanas revelam é que a ditadura fantoche da RK sabia que o seu poder assentava em bases profundamente instáveis. Tal como outro relatório bastante franco da CIA, citado por Cumings, dizia que a liderança do governo de direita da RK era " ;formada por essa classe numericamente pequena que praticamente monopoliza a riqueza e a educação no país... Dado que essa classe não poderia ter adquirido e mantido a sua posição favorecida sob domínio japonês sem um mínimo de " ;colaboração" ;, tem tido dificuldade em encontrar candidatos aceitáveis para cargos políticos e foi forçado a apoiar políticos expatriados importados como Syngman Rhee e Kim Koo. Estes, embora não tenham nenhuma mácula pró-japonesa, são essencialmente demagogos determinados a um regime autocrático." 

A clique corrupta de Rhee sabia que o seu plano para Norte dependia do afogamento em sangue dos elementos patrióticos e comunistas no Sul. Bolsas da guerrilha comunista, que tinham lutado durante a ocupação japonesa ainda estavam ativas no Sul em 1950. 

De acordo com o general W.L. Roberts, comandante do KMAG, o exército fantoche da RK matou 6 000 guerrilheiros comunistas de novembro de 1949 a março de 1950. Acerca dos ataques contra povoados na fronteira Norte realizados pelo exército e paramilitares das juventudes fascistas que tiveram lugar em 1949, disse o general Roberts que "cada um foi na nossa opinião, provocado pela presença de uma pequena saliência sul coreana a Norte do paralelo 38... Os sul-coreanos desejavam invadir o norte". 

Apesar da escalada de assassinatos em massa realizados pelo regime fantoche de Rhee, o sentimento patriótico ainda corria tão profundamente entre o povo coreano que mesmo na Assembleia Nacional da RK, 48 membros declararam lealdade à Coreia do Norte no final de julho de 1950. 

A questão da execução em massa de civis ainda divide aqueles que são subservientes ao neocolonialismo dos EUA e aqueles que querem uma Coreia independente. O ex-presidente Roh Moo-hyun da RK desculpou-se em missão oficial pelos 870 assassinatos confirmados no Ulsan, chamando-os de "atos ilegais". Em contraste, o presidente Lee Myung-bak, (presidente entre 2008 e 2013) já profundamente impopular, ameaçou cortar o financiamento à CVR. 

Sete anos atrás, o governo dos EUA finalmente admitiu parte de sua própria culpa: que em 1950 soldados seus haviam matado centenas de civis inocentes no município sul-coreano de Nogun-ri logo após o início da guerra da Coreia. O presidente Bill Clinton expressou "profundo pesar" numa declaração pública em 11 de janeiro de 2001.

[1] Este artigo foi publicado inicialmente pelo International Action Center em 29 de junho de 2008. 

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/

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