Um país com uma independência forte

A República Democrática Popular da Coreia é globalmente conhecida como sendo um país extremamente independente dada a perseverança dos princípios da independência política, da auto-suficiência económica e da auto-suficiência da sua defesa nacional.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Recepção das campeãs mundiais do Sub-17 de Futebol em Pyongyang


KCNA - No passado dia 25 regressou a casa a equipa de futebol feminino da República Popular Democrática da Coreia que se sagrou como campeã do mundo de 2016 no Campeonato Mundial de Sub-17 da FIFA.

O Aeroporto Internacional de Pyongyang, o trajecto desde o bairro de Ryonmot até ao cruzamento de Ryonghung, passando pela avenida Kaesonmun até ao cruzamento de Changjon, estavam repletos de trabalhadores de vários sectores, de jovens e de estudantes com ramos de flores.

As campeãs foram recebidas no terminal aeroportuário pelo vice-presidente do Comité Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, Kim Yong Chon, pelo vice-primeiro-ministro Ri Ryong Nam, pelo ministro do Desporto, Ri Jong Mu, e por um grande número de funcionários curiosos.

Os familiares das atletas e outros desportistas nacionais felicitaram as jogadoras e os treinadores com colares e ramos de flores.

À entrada do bairro de Ryonmot, as campeãs subiram para um veículo descapotável no qual percorreram as avenidas, envoltas em flores de felicitações.

As jogadoras subiram a colina de Mansu, onde prestaram homenagem aos grandes líderes Kim Il Sung e Kim Jong Il, depositando um cesto e ramos de flores aos pés das suas estátuas de bronze.  

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

“Sem armas nucleares, a Coreia do Norte seria outro Iraque ou outra Síria”


O delegado especial da Coreia do Norte para as relações culturais com países estrangeiros, Alejandro Cao de Benós – mais conhecido como “o embaixador” norte-coreano no Ocidente – concedeu uma entrevista exclusiva à Sputnik na qual deu a conhecer a sua opinião sobre o presente e o futuro do país comunista, mas falou também da esquerda espanhola e da “perseguição política” que assegura sofrer em Espanha e que está por trás da sua detenção por possessão ilegal de armas.

조선일 – Choseon-il – : é este o nome coreano de Alejandro Cao de Benós, e significa “a Coreia é uma”. Embora tenha nascido a quase 10.000 quilómetros de distância de Pyongyang, este espanhol dedicou os últimos 20 anos da sua vida a melhorar a imagem internacionalmente afectada do regime dos Kim. Em Espanha é conhecido por ser uma das poucas vozes dispostas a defender a Coreia do Norte e o seu sistema político na terra, no mar e no Twitter. Recentemente, além disso, abriu o Pyongyang Café em Terragona – a sua cidade natal –, o único sítio no Ocidente onde se pode consultar material sobre o hermético país, beber algo ou até mesmo falar com o próprio Cao de Benós. Caso algum leitor se aproxime do local, talvez acabe por ser persuadido das benevolências do Juche e do sistema socialista coreano… o que salta à vista é que ninguém conseguirá convencer Alejandro de que está equivocado.

Se há alguém que tenha defendido sempre o sistema político norte-coreano em Espanha, esse alguém é você, contudo, como e quando começou a sua relação com a Coreia do Norte? 

Quando tinha 16 anos, altura na qual já me considerava comunista, soube que várias famílias da RPDC [República Popular Democrática da Coreia] estavam a viver em Madrid. Apresentei-me, disposto a viver lá e a contribuir para a revolução.

O que o atraiu nesse país?

A ideologia Juche, criada pelo presidente Kim Il Sung, a cultura coreana, a sua filosofia e a sua espiritualidade. 

Muitos países acusam a Coreia do Norte de cometer violações dos DH e de ser uma ditadura personalista. Qual a sua opinião?

Essas acusações são completamente falsas e partem de duas fontes: uma, dos serviços de informações e propaganda dos EUA e dos seus súbditos. A outra, da ignorância, do sensacionalismo e da manipulação das notícias em muitos órgãos de comunicação social. Além disso, a figura do líder é um elemento de coesão social, de união e força que desde sempre existiu em todas as culturas.

Como avaliaria o trabalho levado a cabo por Kim Jong Un desde que assumiu a chefia do Estado?

Como o de um soldado leal às instruções do presidente Kim Il Sung e do generalíssimo Kim Jong Il. O seu labor pelo povo, pela defesa da revolução e em prol do desenvolvimento económico e tecnológico não se afastam nem um centímetro desse ideal. 

Uma das imagens dos Jogos Olímpicos do Rio foi a selfie protagonizada pelas atletas Lee Eun Ju, da Coreia do Sul, e Hong Un Jong, da Coreia do Norte, como definiria essa imagem?

Como um exemplo vívido de que a Coreia é uma só nação, que a reunificação é possível e que o império dos EUA deve abandonar desde já a sua ocupação militar [da península coreana] que se prolonga já desde o final da Segunda Guerra Mundial.

Onde vê a Coreia do Norte daqui a 25 anos? Pensa que a união entre o Norte e o Sul irá ocorrer algum dia?

A RPDC, daqui a 25 anos, vejo-a como uma nação muito avançada e futurista, conservando o sistema socialista e com uma produção autossuficiente de 90% de todos os produtos industriais e de consumo. Um modelo alternativo para muitas nações que sofrem já com as misérias do capitalismo exacerbado. Sem dúvida, a reunificação irá ocorrer. Já nos aproximamos desta mediante os acordos de 200 e de 2007. Agora tudo depende do povo da Coreia do Sul eleger um presidente e um partido progressistas que não dependam do controlo norte-americano.

Olhando para o futuro, julga que o “modelo chinês” será a via a seguir pela Coreia do Norte?

A RPDC não irá adoptar modelos económicos capitalistas como o da China. Tal significaria o fim do sistema socialista e da independência soberana.

Que opina acerca do programa nuclear norte-coreano? Do seu ponto de vista, que objectivo pretende atingir o governo da Coreia do Norte com o desenvolvimento do seu próprio arsenal nuclear?

O programa nuclear é o seguro de vida do país. Sem ele, a Coreia do Norte seria outro Iraque, outra Líbia ou outra Síria. Países que perderam a sua cultura, a sua estabilidade, os seus recursos e o seu futuro sob as bombas da falsa bandeira da liberdade. O objectivo do programa nuclear é estritamente dissuasor. A RPDC tem o direito soberano a defender o seu território e os seus cidadãos. Se os EUA, a Rússia, o Reino Unido ou Israel possuem armamento nuclear, não estão desde logo qualificados para demonizar ou sancionar outras nações por fazerem o mesmo.

Como definiria as relações entre a Rússia e a Coreia do Norte? A Rússia é um país amigo?

As relações entre a Rússia e a Coreia remontam ao nascimento da República e às batalhas conjuntas do Exército Vermelho e do Exército Popular da Coreia contra o império japonês, assim como ao apoio de Josef Estaline contra o império estadunidense. Julgo que, actualmente, devido à expansão e ao carácter expansionista dos EUA, a Rússia está a retomar e a fomentar as relações a todos os níveis com a RPDC. 

Falando de Espanha, em que julga terem falhado o Unidos Podemos na altura de conseguir obter um melhor resultado eleitoral? Do seu ponto de vista, qual é o problema da esquerda espanhola?

Deve-se à falta de ideologia – ou à degeneração da mesma – à falta de um sistema disciplinado e, como diria Lenine: porque não chegou ainda o “momento histórico”. 

Deve-se também ao individualismo da esquerda, que fomenta o facciosismo, juntamente com a dificuldade de aceitar uma autoridade ou de manter uma disciplina, fazem com que de momento seja impossível uma mudança substancial na política em Espanha.

Na Catalunha parece que houve um certo estancamento das forças políticas partidárias da independência. Crê que o dito processo de independência foi afectado?

Estava afectado logo à partida, pois tratou-se de utilizar o descontentamento da “classe média” com o sistema capitalista para o redirecionar para o independentismo. A mensagem independentista aguentava-se graças a alguns órgãos de comunicação social e ao interesse da oligarquia catalã em perpetuar-se num reino de propriedade exclusiva, sem benefícios para o povo. Como comunista e catalão de nascença, creio que os esforços de devem concentrar em unir todos os trabalhadores de Espanha para desterrar o capitalismo, não em criar um ódio entre famílias que emigram e convivem entre comunidades desde há mais de 40 anos. 

Há uns meses, foi notícia ao ser detido numa operação da Guarda Civil por, alegadamente, ter comprado duas pistolas detonadoras – de fogo – como é que este caso o afectou? Em que situação se encontra actualmente o processo judicial?

Primeiro, serviu-me muito para entender como se leva a cabo a perseguição política e a sua utilização policial num regime supostamente democrático como o de Espanha. Em segundo lugar, deu-nos muita publicidade para o nosso novo projecto, o Pyongyang Café. De momento, tenho a decorrer dois recursos contra o director geral da Guarda Civil e contra a Subdelegação do Governo [pela detenção]. Por outro lado, há a detenção pelas armas detonadoras no meu domicílio, que quero clarificar, comprei-as com a minha licença de porte de armas ainda vigente. Tinha-as com a intenção de dissuadir os criminosos que denunciei por reiteradas ameaças de morte. Até à altura não há quaisquer novidades.

Em Julho deste ano abriu as portas do Pyongyang Café – que é também a sede da Associação de Amizade com a Coreia em Espanha – em Terragona. O que se pode fazer nesse local? De onde surgiu a ideia de o abrir?

O Pyongyang Café é a nossa primeira sede internacional. Qualquer visitante pode sentir-se na Coreia do Norte graças à decoração e à arte típica do país, ler uma revista na biblioteca e provar o chá ou a cerveja que temos. Trata-se de um ponto de encontro aberto ao público em geral onde se pode informar acerca de qualquer aspecto acerca do país.

Está a ter uma boa recepção? Qual é o perfil dos visitantes? Planeia abrir mais sítios como este?

Muito boa, passado um mês estamos a receber uma média de 30 a 40 visitantes por dia. O perfil são jovens interessados na Coreia ou intelectuais, que vêm com os amigos e a família para conhecer a Coreia e desfrutar de um ambiente tranquilo e diferente.

Fonte: Sputnik

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Comunicado KFA: Não às Sanções da União Europeia à Coreia Popular!

As secções da Associação de Amizade Coreana (KFA) do Reino Unido, Irlanda, Espanha, País Basco, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Suíça e Polónia e também do Comité Europeu Organizador do Grande Encontro Para Louvar as Grandes Personalidades do Monte Paektu emitiram o seguinte comunicado conjunto referente à recente imposição de sanções contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC);

No dia 27 de Maio a União Europeia (UE) anunciou a imposição de árduas sanções contra a RPDC para lá das já anunciadas em Abril pela UE aumentando o número de sanções da UE já há muito em vigor contra a RPDC.

Estas sanções são draconianas ao extremo uma vez que proíbem quaisquer embarcações e aeronaves oriundas da RPDC de entrar na União Europeia, amputam qualquer cooperação económica e restringem a actividade bancária.

A justificação da UE para tal é espúria. A UE afirma que tal se deve aos testes nucleares e de misseis levados a cabo pela RPDC. Ignoram o facto de ser um direito independente e soberano a RPDC tomar medidas de autodefesa como a concretização de testes balísticos e nucleares em reacção às ameaças levadas a cabo contra a independência da RPDC pelo imperialismo dos EUA. 

A RPDC efectuou apenas 0,18 porcento dos testes nucleares a nível mundial. Contudo, os Estados membros da União Europeia já efectuaram cerca de 15 porcento dos testes nucleares a nível mundial. Os Estados membros da UE têm em sua posse 500 ogivas nucleares. Vários Estados membros da UE possuem também mísseis balísticos. A UE e uma das principais comerciantes de armas. Como tal a condenação da RDPC por parte da UE é extremamente hipócrita.

As sanções contra a RDPC são uma má ferramenta para tentar impedir a construção do socialismo na RDPC e minar a soberania da RDPC. São um acto de hostilidade.

Exigimos que a UE revogue de imediato estas sanções contra a RDPC!

KFA Reino Unido
KFA Irlanda
KFA Espanha
KFA Suíça
KFA Bélgica
KFA País Basco
KFA Holanda
KFA Polónia
KFA Dinamarca
KFA Portugal 
Comité Europeu Organizador do Grande Encontro Para Louvar as Grandes Personalidades do Monte Paektu 
Comité Britânico Organizador do Grande Encontro Para Louvar as Grandes Personalidades do Monte Paektu em 2017

sábado, 14 de maio de 2016

Com ou sem sanções, o desenvolvimento continua


KFA PT* - As autoridades da República Popular Democrática da Coreia aproveitaram o congresso do Partido dos Trabalhadores para propagar os sucessos do seu país perante vários jornalistas internacionais: estiveram presentes 130 jornalistas oriundos de 40 países, entre eles Portugal (Margarida Serra, da TSF).

No Ocidente a RPDC é apresentada como sendo um país que passa a maior parte do tempo a brandir as suas armas, padecendo com desorganização e fome devido à sua natureza fechada. Para mudar essa percepção a RPDC convidou optou por mostrar o país aos jornalistas em vez de os confinar a uma sala de imprensa enquanto decorria o congresso do Partido dos Trabalhadores.

Após visitarem a aldeia natal de Kim Il Sung e uma das usinas norte-coreanas, os jornalistas visitaram o metro de Pyongyang. Embora sendo um local expepcional e de visita obrigatória, por norma só os estudantes estrangeiros que frequentem a Universidade de Pyongyang teriam oportunidade de visitar este meio de transporte público que se assemelha em muito a um palácio subterrâneo, fazendo lembrar as estações do metro de Moscovo.

Puderam também visitar alguns dos edifícios mais modernos de Pyongyang, como os da Rua Mirae (Futuro, em coreano). Os arranha-céus de 40 e 50 andares da Rua Mirae não se encontram todos habitados, infelizmente. Dadas as actuais limitações energéticas causadas em grande parte pelas continuas pressões e maquinações externas contra a construção de centrais nucleares no país, as falhas eléctricas são uma realidade demasiado frequente e têm desmotivado as famílias dos cidadãos norte-coreanos a ocupar os pisos superiores dos edifícios.

Lamentavelmente muitos dos jornalistas não conseguiram avaliar o que viram fora dos preconceitos, limitações e deturpações de décadas de imparcialidade jornalística quanto à RPDC, cingindo-se ao cepticismo e à incredulidade quanto à veracidade da realidade que puderam testemunhar em primeira mão, algo que só o tempo resolverá.

*Com Sputnik.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A Autoridade Nacional para o Desenvolvimento Aeroespacial da RPDC publica relatório referente ao lançamento do satélite


A Autoridade Nacional para o Desenvolvimento Aeroespacial da RPDC tornou público no passado Domingo o relatório referente ao bem-sucedido lançamento do satélite de observação Kwangmyongsong-4.

De acordo com o relatório:

Os cientistas e os técnicos da Autoridade Nacional para o Desenvolvimento Aeroespacial da RPDC obtiveram sucesso em conseguir colocar e órbita o recém-desenvolvido satélite de observação terrestre, Kwangmyongsong-4, em consonância a planificação para 2016 do programa de 5 anos para o desenvolvimento aeroespacial.

O foguetão de transporte Kwangmyongsong decolou do Centro Espacial Sohae, no Município de Cholsan da província Phyongan Norte, às 09:00 do dia 7 de Fevereiro do ano Juche 105 (2016). O satélite entrou na sua órbita pré-programada às 09:09:46, 9 minutos e 46 segundos após a sua decolagem.

O satélite irá circundar a órbita polar num perigeu de 494.6km de altitude e um apogeu de 500km de altitude, com um ângulo de inclinação de 97.4 graus. O seu ciclo é de 94 minutos e 24 segundos.
Instalados no Kwangmyongsong-4 encontram-se vários aparelhos de medição e telecomunicações necessários para a observação terrestre. 

O sucesso alcançado com o lançamento do Kwangmyongsong-4 é um dos orgulhosos frutos da política do Partido dos Trabalhadores da Coreia na importância que tem dado à ciência e à tecnologia no atempado desenvolvimento das capacidades científicas, tecnológicas, económicas e defensivas do país, exercendo legitimamente o direito à livre utilização do espaço com propósitos independentes e pacíficos. 

O rastro fascinante de vapor do satélite Juche no céu claro e azulado da Primavera de Fevereiro, no despertar do Dia da Estrela Brilhante, o maior feriado nacional da Coreia de Kim Il Sung, é uma oferenda que manifesta a mais intensa lealdade, por parte dos nossos cientistas e técnicos espaciais, ao grande camarada Kim Jong Un, ao nosso honrado partido, ao Estado e ao povo.

A Autoridade Nacional para o Desenvolvimento Aeroespacial da RPDC irá, futuramente, lançar para o espaço mais dois satélites Juche, fiéis à grandiosa política do Partido dos Trabalhadores da Coreia em realçar a importância da ciência e da tecnologia.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Bahamas, Brunei e Coreia do Norte lideram aumento de exportações portuguesas


As Bahamas, o Brunei e a Coreia do Norte foram os três mercados fora da União Europeia (UE) cujas exportações de Portugal mais cresceram em 2014 em relação a 2010, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Olhando para o comércio internacional de Portugal com os países fora da UE nos últimos quatro anos, é possível verificar que as exportações aumentaram exponencialmente para alguns países.

No caso das Bahamas, que foi o mercado em que as exportações portuguesas mais cresceram, o aumento foi de 47,9% entre 2010 e 2014, atingindo os 73.029.380 euros, dos quais 71.211.081 dizem respeito a gasolinas.

As exportações para o Brunei apresentaram um crescimento muito expressivo, de 28%, tendo atingido os 3.626.902 euros no final do ano passado, dos quais 2.819.369 euros são relativos a automóveis de passageiros.

Portugal exportou 251.408 euros para a Coreia do Norte em 2014, um aumento de 5,2% face a 2010, tendo sido os bens mais exportados os desperdícios e resíduos de cobre (239.468 euros).

Também as exportações portuguesas com destino ao Camboja e ao Belize dispararam entre 2010 e 2014, tendo crescido 3,8% para os 1.322.173 euros e 2,5% para os 271.854 milhões de euros, respetivamente.

Por bens, as exportações para o Camboja são relativas sobretudo a máquinas e aparelhos para impressão de materiais têxteis (388.129 euros) e as que se destinaram ao Belize foram essencialmente barcos e iates à vela (259.981 euros).

Do lado das importações, os mercados extra-UE que mais cresceram foram o do Iraque, o do Sudão e o das Maldivas, com crescimentos de 263.425%, de 39,2% e de 20,1%, respetivamente.

As importações de Portugal ao Iraque ascenderam aos 135.320.570 euros em 2014, sendo a grande maioria (134.014.046 euros) relativa a óleos brutos de petróleo ou de materiais betuminosos.

Quanto ao Sudão, do total de 12.037.186 euros que Portugal importou a este país no ano passado, 11.875.233 euros foram para comprar açúcares de cana.

Já relativamente às importações feitas às Maldivas, a maioria foi para comprar peixes ornamentais do mar vivos, tendo as importações desta categoria de bens ascendido a 35.309 euros do total de 37.697 euros que Portugal importou.

Fonte: Notícias Ao Minuto

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

IAEGCA prepara primeiro volume da colecção KFA Portugal


O Instituto de Altos Estudos em Geopolítica e Ciências Auxiliares (IAEGCA) tem já em finalização o primeiro volume da colecção KFA Portugal, fruto de uma parceria entre este Instituto e a Associação de Amizade Luso-Coreana.

A primeira obra fruto desta colaboração é da autoria de Kim Il Sung e intitula-se "Teses Sobre a Educação Socialista", obra apresentada pela primeira vez no 14º Plenário do Quinto Comité Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, a cinco de Setembro de 1977, e até agora inédita em Portugal.

O livro estará disponível em Dezembro (na altura iremos divulgar em que livrarias) mas caso queira pode já reservar o seu exemplar, em pré-venda pela módica quantia de 10€, pelo nosso correio electrónico: portugal@korea-dpr.info

Trata-se de uma edição oficial devidamente autorizada pelo governo da República Democrática Popular da Coreia, espera-se que a primeira de muitos neste nosso esforço para dar a conhecer ao público português as realidades, a História e o pensamento da Coreia Popular.

Pentágono usou missionários para espiar a Coreia do Norte


Sputnik - Uma operação altamente confidencial do Pentágono incluía uma rede de espionagem na Coreia do Norte de 2004 a 2012 baseada num grupo americano de missionários cristãos coreanos.

O líder evangélico cristão Kay Hiramine fundou um movimento humanitário multimilionário e não-governamental chamado Grupo de Serviços Internacionais Humanitário (HISG, na sigla em inglês).

No entanto, segundo uma reportagem publicada no Intercept nesta segunda-feira, "Hiramine era um espião do Pentágono e a sua ONG foi fundada por meio de um programa altamente confidencial do Departamento de Defesa."

O grupo operava como parte de um programa do Departamento de Defesa que começou em Dezembro de 2004 e seguiu operando durante a maior parte do primeiro mandato de Barack Obama, diz a reportagem.

"O programa era ideia do oficial sénior de inteligência do Departamento de Defesa general William Jerry Boykin… um cristão evangélico (que)… estabeleceu a ONG porque estava procurando novas… maneiras de infiltrar na Coreia do Norte", diz o texto.

Em 2003, Boykin recebeu muitas críticas por fazer declarações públicas hostis contra o Islão.

"A Coreia do Norte era o alvo de inteligência mais difícil para os Estados Unidos. Mas a ONG de Hiramine, oferecendo ajuda humanitária à população desesperada do país, conseguiu ir aonde outros não conseguiram", escreve o Intercept.

O Intercept afirma que a reportagem foi resultado de uma investigação de um mês, na qual foram entrevistados mais de uma dúzia de actuais e ex-oficiais militares e de inteligência, trabalhadores humanitários, oficiais dos EUA e ex-integrantes do HISG.

Segundo Sam Worthington, presidente da Inter Action, associação de cerca de 200 ONGs, usar o HISG para espionagem foi além do que o governo americano deveria poder fazer.

"É inaceitável que o Pentágono ou qualquer outra agência americana use organizações não lucrativas para obter inteligência. É uma violação da confiança básica entre o governo americano e seu setor civil", afirmou.

Um ex-oficial militar americano, falando em condição de anonimato, disse ao Intercept que o Departamento de Defesa forneceu pelo menos US$ 15 milhões ao HISG durante o período em que o programa esteve ativo. 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Rússia e Coreia do Norte criam Casa Comercial Asiática


Sputnik - A Rússia e a Coreia do Norte pretendem criar uma nova estrutura económica – a Casa Comercial Asiática, que permitiria aos países facilitar e aumentar as trocas comerciais, segundo divulgou o lado russo nesta quarta-feira (14).

A proposta sobre a criação da nova estrutura foi publicada no site oficial do Ministério russo de Desenvolvimento do Extremo Oriente. As questões de cooperação económica foram discutidas em Pyongyang pelo ministro russo Aleksandr Galushka e pelo ministro norte-coreano do Comércio Exterior Ri Ryong Nam.

As partes realçaram o progresso obtido em um vasto leque das questões de cooperação económica bilateral, que já haviam sido discutidas no âmbito do Fórum Económico do Oriente, realizado em Setembro na cidade russa de Vladivostok.

Segundo o lado russo, a criação da Casa Comercial Asiática pode ser uma das vias para aperfeiçoar as relações comerciais bilaterais. A nova entidade prevê a harmonização dos mercados comerciais da Rússia e da Coreia do Norte, bem como o apoio aos negócios através de bancos parceiros, acreditados para assistir e garantir a circulação de mercadorias nas moedas nacionais dos dois países.

Como resultado das negociações, as partes concordaram em organizar a criação da Casa Comercial Asiática e realizar os primeiros negócios de teste até o final do ano corrente.

Na publicação oficial, o ministério russo divulgou que a criação da nova entidade permitirá excluir terceiras partes nas operações comerciais:

“A abertura de contas por empresas norte-coreanas em bancos da Federação da Rússia permitirá que os pagamentos se tornem mais eficazes e seguros, sem a participação de terceiros países nestas operações.”

Segundo Galushka, a redução da mediação de outros países permitirá não só baixar os preços das mercadorias, mas também aumentar o controle da qualidade dos fornecimentos.

Cabe lembrar que, em 4 de Fevereiro, foi criado o Conselho de Negócios e Cooperação Económico-Comercial com a Coreia do Norte. O alvo mais importante da organização é ajudar as empresas russas na procura de parceiros norte-coreanos.

O intercâmbio comercial entre as partes em 2014 foi de 92.3 milhões de dólares e, até 2020, a Rússia e a Coreia do Norte planeiam aumentá-lo até mil milhões de dólares.

domingo, 11 de outubro de 2015

A política Songun


A política Songun encontra-se enraizada na ideologia da primazia militar na qual se encarna a ideia Juche. O presidente Kim Il Sung foi o fundador da ideologia Songun e o líder inigualável da revolução Songun. Herdou o seu legado revolucionário juntamente com as duas pistolas do seu pai e fez sua a determinação de restaurar um país perdido pela via da luta armada. 

A constituição da “União Contra o Imperialismo” pelo presidente em Outubro do 15º ano Juche (1926) foi uma proclamação de vitória ou morte para esmagar os imperialistas japoneses. As duas pistolas legadas pelo seu pai, Kim Hyong Jik, e o programa da “União Contra o Imperialismo” que realçava um posicionamento independente e anti-imperialista foram o ponto de partida da ideologia Songun, a ideologia que dá prioridade às armas e aos militares.

O presidente Kim Il Sung delineou as linhas do combate armado como principal linha da luta anti-japonesa pela libertação nacional num encontro histórico em Kalun, em Junho do 19º ano Juche (1930), proclamando o nascimento da ideologia Songun por todo o mundo. Fundou o Exército de Guerrilha Popular Anti-Japonesa, a primeira força armada revolucionária, a 25 de Abril do 21º ano Juche (1923) dando início à luta armada anti-japonesa, um evento histórico que anunciou o início da liderança revolucionária Songun.

Durante quase 70 anos, desde meados dos anos 20 quando embarcou na via da revolução com a grande ambição da libertação nacional, ateve-se à linha da primazia das armas e dos militares e aplicando o princípio da prioridade militar. O presidente Kim Il Sung, no início dos anos 60, considerou que o legado da liderança revolucionária Songun era fundamental à causa revolucionária que deixava e destacou o general Kim Jong Il com a tarefa de fazer com que o labor do Exército se equiparasse ao labor do Partido.

Assim se iniciou a liderança Songun do general Kim Jong Il, com a sua liderança in sito da Guarda Seoul Ryu Gyong Su 105, divisão de tanques do Exército Popular da Coreia em Agosto do 49º ano Juche (1960). Até final da década de 60 liderou in sito centenas de unidades do Exército durante quase dez anos.

Nos anos 70 e 80, determinou como principal tarefa da construção do Exército transformar o Exército Popular da Coreia no Exército do Líder e no Exército do Partido, tendo enveredado por grandes esforços para liderar o fortalecimento do Exército, tanto política como ideologicamente, tanto militarmente como tecnicamente. Nos anos 90, houve uma grande alteração na composição política do mundo bem como no balanço de forças. Os EUA e as forças reaccionárias imperialistas intensificaram de modo sem precedente as suas manobras militares agressivas para sufocar o país, erguendo obstáculos na via para a revolução coreana. 

O general Kim Jong Il, com base na análise científica da nova situação, declarou tanto internamente como internacionalmente, que a política da RDP da Coreia era a política Songun e estabeleceu plenamente a forma da política Songun. Na primeira sessão da 10ª Suprema Assembleia Popular da RDPC em Setembro do 87º ano Juche (1998), foi criado um novo mecanismo estatal que teve por base o Comité para a Defesa Nacional. Foi assim que a política Songun do Partido se transformou no principal modelo político do socialismo iniciado na era do presidente Kim Il Sung e sistematizado nos tempos mais árduos da História.

O general Kim Jong Il deliberou que a linha da revolução Songun perduraria enquanto sobrevivessem os inimigos e enquanto perdurassem as suas tentativas de agressão. O mesmo desenvolveu a política Songun e defendeu o socialismo graças ao poderio da política Songun, fazendo avançar a causa da independência da humanidade.

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